Amanda Moreira da Silva

Atua como professora da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ) junto ao Instituto de Aplicação Fernando Rodrigues da Silveira (CAp-UERJ). Doutora em Educação na linha “Estado, Trabalho-Educação e Movimentos Sociais” pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), mestra em Educação e Especialista em políticas públicas em espaços escolares pela mesma instituição. Atualmente realiza o pós-doutorado em Sociologia do Trabalho, na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP). Graduada em Educação Física pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ) e graduanda de Pedagogia pela UERJ. Pesquisadora do Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (Colemarx – UFRJ) e do Grupo Mundo do Trabalho e suas metamorfoses (GEMT). Parecerista de diversos periódicos na área de educação e autora dos livros: “Tempo e Docência: dilemas, valores e usos na realidade educacional” (2017), “Formas e tendências de precarização do trabalho docente: o precariado professoral e o professorado estável-formal nas redes públicas brasileiras” (2020) e “Trabalho docente sob a lógica privatista empresarial: a busca pela força de trabalho a serviço de um projeto hegemônico” (2021), além de artigos em livros e revistas.

 

LINHA DE PESQUISA

  • Linha 2: Desigualdades Sociais e Políticas Educacionais.

 

PROJETOS DE PESQUISA

  • Ensino remoto e a busca pela adaptação psicofísica do trabalho docente.

Período: (2021 – Atual)

Linha de Pesquisa: Desigualdades Sociais e Políticas Educacionais. O objetivo desta pesquisa é analisar os processos de ensino remoto ou híbrido inaugurados com a pandemia da Covid-19 e seus efeitos sobre os docentes das escolas públicas brasileiras. A partir da análise das tensões entre capital e trabalho, no contexto de crise estrutural, a presente investigação pretende compreender como tem se dado a busca por uma adaptação psicofísica dos sujeitos docentes com o ensino remoto. Nesse sentido, busca observar quais são as novas determinações do capital em relação às condições de trabalho, costumes, habitação e novos hábitos para a classe trabalhadora e verificar quais são as construções de subjetividades necessárias ou exigidas ao trabalhador diante das últimas transformações laborais da era digital. A pesquisa segue o método materialista histórico-dialético e os referenciais teóricos marxistas, especialmente Gramsci, com a análise do nexo psicofísico do trabalho e Thompson, com o conceito de experiência, buscando assim observar a totalidade do fenômeno dando lugar às contradições que o engendra.

Grupo de Pesquisa: Mundo do trabalho e suas metamorfoses (GEMT-UNICAMP).

Palavras-Chave: Plataformização do Trabalho; Trabalho Docente; Precarização; Intensificação do Trabalho; Professores.

 

  • Dimensões da precarização do trabalho docente no século XXI.

Período: (2015 – 2018)

Linha de Pesquisa: Estado, Trabalho-Educação e Movimentos Sociais. Esta pesquisa consistiu em analisar expressões da nova configuração do mundo do trabalho, no século XXI, e seus efeitos externalizados na educação pública e no trabalho docente, o que exigiu apreender estudos de outros campos do conhecimento para além da educação propriamente dita. O método de análise foi o materialismo histórico dialético e por meio de suas categorias o percurso deste trabalho foi conduzido. O recorte temporal proposto se justificou pelo interesse em mapear um processo que tem suas raízes no final do século passado – com a crise estrutural do capital dos anos 1970 – e se estende até os dias de hoje. Tratou-se de estudo de natureza bibliográfica e empírica que buscou compreender os vínculos e os nós que atam a relação entre trabalho e educação em nossa particularidade histórica. Para isso, considerou as contradições no macrocontexto político, econômico e social do capitalismo dependente brasileiro e aborda as especificidades da questão educacional no Brasil, em face de sua posição historicamente subordinada nas relações capitalistas, em que a superexploração do trabalho assume destacada e essencial centralidade.

Grupo de Pesquisa: Coletivo de Estudos em Marxismo e Educação (Colemarx – UFRJ).

Palavras-Chave: Trabalho-educação; Precarização do Trabalho Docente; Precariado; Educação no Capitalismo Dependente; Empresariamento na Educação Pública.